Esse é um texto que fiz para minha página inicial do orkut. Não cabia mais coisa, então tive que enxugá-lo muito. Mas depois que o postei achei que ficaria melhor para um blog ou coisa do gênero. É por isso que resolvi postá-lo também aqui.
Nesses últimos dias nada humanamente grandioso ou notável tem acontecido comigo. Não tenho novas fotos pra mostrar, nem histórias pra contar, não tenho namoradas pra desfilar, nem sequer um boato mais consistente de aumento de salário num horizonte próximo (bang!).
Aparentemente, eu deveria estar bem entediado, mentalmente estressado, emocionalmente exaurido. Ou então perturbado, angustiado ao sentir o tempo e a juventude como se fossem um óleo que me escorresse entre os dedos e que de alguma forma estivesse se esvaindo sem que eu o utilizasse como se convencionou socialmente que eu deveria fazê-lo.
Essa seria a conclusão lógica em que eu esperava me encontrar. Mas uma outra incógnita insiste em dar rumos totalmente diferentes à equação da minha vida. Por incrível que pareça, nesses dias de vida rotineira e simples, algo sublime tem tomado conta de mim. Uma sensação de gozo e paz transbordante que as palavras não podem expressar. A presença exuberante de JESUS tem sido algo tão doce e ao mesmo tempo tão forte como nunca havia experimentado antes.
Não há revoluções externas, nem se ouve gritos de festa. Mas caramba, uma revolução silenciosa radical e profunda está acontecendo aqui dentro. Ao mesmo tempo, uma celebração de júbilo e exultação tomam conta de mim e, vão me achar maluco por isso, eu simplesmente não sei explicar!
É vero, essas ondas que me invadem, derrubam, à medida que passam, muitos dos meus mais queridos castelos de areia. Eram volumosos e me demandaram muito tempo fazendo. Devo confessar que pra mim é difícil vê-los ruir. Mas as ondas não perdoam e os arrastam na força do Grande Mar e cá fico eu na sensação mista de perda dos meus castelos e de admiração do quanto Ele é magnífico!
Essas ondas que me invadem trazem do profundo do Grande Mar as pedras mais preciosas. Pedras que um dia eu lançara de volta às águas no dia em que acreditei que elas juntas não faziam sentido e me revoltei contra o Grande Mar por me dá-las uma a cada dia ao invés de todas de uma vez.
A Brisa que vem do Grande Mar me disse, todavia, que eu cometera um grande erro ao trocar as pedras preciosas trazidas pelas ondas pelos inúteis castelos de areia. Mas por acreditar que jamais recuperaria minha coleção, nunca mais voltei a caminhar na praia e preferi choramingar sobre a pedra lodosa e entrar para o mundo dos musgos, ignorando o Grande Mar...
Mas o Grande Mar não se ignora, pq mesmo as vidas inferiores dos musgos dependem dEle e vivem por Ele! No fundo eu sabia disso. Só não sabia que o Grande Mar que não se pode ignorar, tb não me ignorava a despeito do meu total desprezo com suas pedras. E tem sido justamente nesses dias que Suas ondas mais bravias avançaram sobre a praia, derrubaram os castelos de areia e aterrorizaram a minha costumeira pedra lodosa com sua fúria. Eu pensava que os musgos se apavorariam ou que seriam despedaçados e mortos. Mas eles simplesmente parecem dançar com a fúria das ondas e brilham e vivem como nunca!
Esses tem sido os dias de visita das ondas. A Brisa que sopra do Grande Mar me contou ainda que todas as pedras foram devolvidas à praia, pq o Grande Mar não recebe de volta o que despacha e que a mim me cabe retornar à cata delas. A Brisa me garantiu ainda que as pedras são para a construção de um castelo indestrutível, tão lindo que nunca fora imaginado pelos meninos da praia!
Como o Google ñ me deixa flar +, vou resumir esses meus dias c/1 cântico:
"A minha alegria é o SENHOR,
que conheceu minh'alma e não me desprezou
Esperando neste Deus que me fortalecerá,
vencerei até o que for mais forte do que eu!
O meu coração tem ouvido o SENHOR dizer:
'Vem falar comigo, filho meu!'
E então o meu coração responde:
'SENHOR, estou indo! Guia-me por este estreito Caminho!'
(caminho)
que antes eu nem sequer podia andar,
mas JESUS o tornou largo o suficiente para eu passar...
que antes eu nem sequer podia andar,
mas JESUS o tornou largo o suficiente para eu passar!...
(assina a canção: Josué Rodrigues)
(exulta o espírito de: Thiago Abreu! rs... ).
